Homem Bomba



Homem Bomba tem texto escrito por João Carlos Artigos e Shirley Britto em conjunto com o bufão italiano Leo Bassi, um dos mais ácidos cômicos da Europa na atualidade, que também assina o roteiro.



O encontro de dois processos de trabalho completamente distintos que tem como ponto de ligação a inquietude com relação ao papel do palhaço na sociedade resulta em um work in progress vigoroso que dá espaço a reflexões sobre o papel do artista, as relações de poder, a educação, o consumo, o cinismo, as perversões, os preconceitos raciais, a brutalidade midiática e a função de cada cidadão na construção de uma sociedade mais justa.

Homem Bomba é um espetáculo-processo-avaliação-balanço, nas palavras de José da Costa, professor do Programa de Pós-graduação em Teatro da UNIRIO, “com uma estrutura ambivalente de ficção e de memórias autobiográficas, de um palhaço que, ao tentar exercer seu trabalho, depara-se com um universo completamente hostil gerado por um grupo de crianças de classe média alta. Eliminando qualquer possibilidade de representação do mundo contemporâneo como um universo harmônico e pacificado, de se fornecer uma imagem de feliz reunião dos diferentes que a ideia de circo e a exibição mais ou menos lírica de um palhaço inocente para espectadores irmanados num mesmo sentimento de empatia poderia sugerir¹”. Em linhas gerais, a peça mostra uma espécie de 11 de setembro dos palhaços, com bom humor, é claro.

  

Ficha técnica

Performance: João Carlos Artigos
Concepção e dramaturgia: Leo Bassi, João Carlos Artigos e Shirley Britto
Ensaiador: Sidnei Cruz
Pesquisa: Shirley Britto, Fabiana Poppius e Caeli Gobato
Montagem e direção do número do Igor: Seres de Luz Teatro
Preparação vocal: Maíra Martins
Adereços: As Duas, Patrícia Muniz, Jorge Kugler e Fátima de Souza
Confecção de manequins: Flávio Policarpo
Vídeo: Filmes do Serro
Áudio das crianças: Flora Pereira, Matheus Viana, Miguel Adrião e Willian Souza
Direção de arte do vídeo: As Duas
Figurino: Patrícia Muniz
Assistente de figurino: Lara Lima
Alfaiate: Macedo Leal
Costureira: Vilanny
Trilha Sonora: Pedro Mazzillo
Iluminação: Luiz André Alvim
Contrarregras: Fábio Freitas e Carlos Alberto Artigos
Cenotécnica: Fátima de Souza e Jorge Krugler
Programação Visual:  Bragga – Nação
Produção: Teatro de Anônimo – Márcia Nunes e Bianca Rodrigues
Administração: Flávia Berton
Área mínima: 7 x 7m com 4,5 m altura de boca de cena
Som: Aparelho com CD e potência compatível com o espaço
Luz: 8 Set Light + 30 PCs + 4 Elipsos + 01 mesa com 24 canais
Produção local: 1 extintor de incêndio, 4 cadeiras de madeira sem braços e com o
encosto vazado, máquina de fumaça de CO2, 1 contrarregra local.
Peso: 130 kg (3 volumes – 33 x 89 x 108cm / 22 x 49 x 80cm / 71 x 70 x 106cm)

Clipping
Jornal do Brasil - 12/06/2006
 



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